quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Jogos

Pequenos mundos criados onde existe um vencedor.
Os jogos são mundos limitados por regras e restrições espaciais.
Com estes limites, o ser humano deve dentro das regras e limitações impostas, desenvolver, encontrar formas de ganhar o jogo. Cada jogo te ajuda a se especializar em alguma coisa.



O jogo utiliza-se dos termos de competição e de cooperação para a evolução dos seres humanos. Segue abaixo explicações simples da teoria dos jogos:

Dilema do Prisioneiro
- A trai e B trai: cada um ganha somente 1 ponto;
- A trai e B coopera: somente B ganha 4 pontos;
- A coopera e B trai: somente A ganha 4 pontos;
- A e B cooperam: cada um ganha 3 pontos.

Ou seja:

- Procure cooperar com os outros (é o que resulta em ganho máximo)
- Jamais traia em 1 lugar, mas se vc foi traído, traia. Minimizando sua perda.
- Como última opção seja o "bonzinho", foi o traído e está tudo bem. O adversário ganha muito e vc perde muito. No entanto, perdoe.



Como já disse, o objetivo do jogo é um. E para atingir este objetivo o ser humano deve se desenvolver em determinadas áreas/aspectos. Ouso dizer que seguir a teoria dos jogos é uma ótima forma de se lidar com isso.

Além do desenvolvimento o jogo proporciona também o atingimento de outros objetivos pessoais tais como: Lazer, Companhia, Amigos, Felicidade, Alegria, Repouso, Passatempo, Desafios, Satisfação, Demonstração, conhecimento, perfeição, etc. A verdadeira questão é o objetivo principal do jogador e o peso que ele dá a cada outro aspecto.

E o fantástico de qualquer jogo é que ele lhe indica um único objetivo. Quão determinado você é para vencer? Você tem o que é necessário para ganhar? O que é realmente importante para você? Tudo isto define a sua pessoa.

Na vida, assim como nos jogos, temos também nossos objetivos, porém as regras são definidas por nós. Somos nós que escolhemos no que acreditar e o que é permitido e o que não é. (vide post "Deus Existe?")

Não ter um objetivo mesmo que pequeno torna tudo muito mais difícil, pois todas nossas ações são desprovidas de um significado. Honestamente, até o ano passado eu estava cheio de dúvidas sobre meus objetivos e da minha capacidade de alcançá-los.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Puzzles

Amar = Ser Humano = Admitir ser imperfeito = Procurar melhorar

Deus ama?

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Verdades e Mentiras

Por que pessoas mentem?

Diversos motivos:
- Por que tiveram mais vantagens na vida contando mentiras do que verdades
- Por que tiveram mais desvantagens na vida contando verdades do que mentiras
- Para evitarem conflitos
- Para causarem conflitos
- Para não machucarem o(s) outro(s)
- Para prejudicarem o(s) outro(s)
- Para evitar as consequências da verdade
- Para desfrutar das consequências da mentira
- Por não terem motivos para dizer a verdade
- Por terem motivos para dizer a mentira
- Para se aparecerem
- Para não se aparecerem
- Para manipularem os outros
- Para não manipularem os outros

Pensei nestes mas tenho certeza que existem inúmeros outros motivos.
A mensagem que quero passar no entanto, é:
Pessoas mentem. (House já dizia)
Pessoas boas mentem, pessoas ruins mentem.
Pessoas fracas mentem, pessoas fortes mentem.



Tem um pequeno grupo de pessoas no entanto, que chegou à conclusão de que a verdade é boa. Estes são os extremistas.

Tirando este pequeno grupo, as outras pessoas são possíveis de analisar porque fazem escolhas. Qual mentira usar. Mentir ou não. E descobrir motivos é um de meus passatempos.

Eu odeio mentir e que as outras pessoas mintam para mim. São poucas as pessoas que não mentem para mim e para as quais não preciso mentir em nenhuma situação. Consequentemente são poucos os amigos com quem compartilho minhas preocupações e tenho muito orgulho deles.

Regra de fatores que utilizo para mentir ou não nas diversas situações:
- Minha opinião baseado em minha experiência de vida.
- Minha opinião baseado na teoria.
- Nível de "abertura da mente" da pessoa a qual me dirijo. Não encontrei um termo mais adequado. Seriam pessoas com opiniões próprias que estejam dispostas a reconhecer/aceitar a verdade, receber/dar críticas e estejam próximas ao equilíbrio. Quanto maior, menor a necessidade de eu mentir.
- Capacidade da pessoa em detectar mentiras.
- Importância do assunto.
- Consequências da verdade/mentira.

Quando a conta verdade/mentira fica próxima a 50% - Fica difícil avaliar estes casos e a verdade ganha.

Enquanto eu faço contas, as mulheres já possuem o dom de esconder a verdade (não disse mentir) e nada precisam fazer. Mundo injusto!



O que resulta nisso aqui:
Homens para homens = Dá em nada! Pode mentir, falar a verdade! Ninguém ta nem aí. A gente é brother!
Homens para mulheres = Digam a verdade e fim de papo.
Mulheres para mulheres = Evitem-se ou sejam melhores amigas e decidam-se logo!
Mulheres para homens = 1 Try: Fingem que não ouviram. 2 Try: Desviam do assunto. 3 Try: Dizem algo nem preto nem branco. 4 Try: Ficam irritadas. 5 Try: Fazem uma pergunta em cima da nossa pergunta. 6 Try: Mentem ou dizem a verdade. (Tava na hora né)

Mulheres, adoro todas vcs! Adoraria ainda mais se dissessem a verdade!
Entre viver uma feliz ilusão, não saber o que está vivendo e viver uma triste realidade fico com a terceira opção.

domingo, 4 de outubro de 2009

House

É impossível eu continuar este blog sem me referir a esta série de tv da qual acabo de chegar na terceira temporada. (Iuhuu! Isso significa que ainda tenho 3 temporadas para assistir)



Tenho imenso interesse pela série, pois me fez aceitar um pouco mais como sou realmente e o seu sucesso demonstra que os temas dos quais ela trabalha são de interesse das pessoas.

Verdades e mentiras, hipocrisia, culpa, memórias, metáforas, certo e errado, paradoxos, imagem, expectativas, religiões, causas e consequências, esperança, necessidades, interesses, pena, regras, escolhas, crenças, entre outros...

Todos estes assuntos que postei e irei postar provavelmente já foram abordados pela série. Por que então continuar escrevendo se é mais legal e ilustrativo assistir a House do que ler este blog?

Bom... até tenho uma máquina de filmar e pessoas que topariam atuar mas acho mais simples e fácil escrever um blog. Além disso House tem sua opinião e eu a minha. Pontos de vista diferentes. Cada um possui uma que melhor se encaixa de acordo com a pessoa que você é.

Escrevo também por mim, o blog é uma forma de organizar meus pensamentos e quero ver se daqui a 10 anos meu ponto de vista continuará sendo o mesmo de hoje.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Deus Existe?

Ao invés de determinar isto através da busca da origem de tudo, determinei através do fim assim como Blaise Pascal fez porém através de um caminho diferente. Os cientistas chamaram a teoria dele de Aposta de Pascal. Eu não chamei de nada. É só mais uma teoria.

Antes de tentar explicar a minha conclusão, vou escrever a linha de raciocínio de Pascal através de um trecho que li em um livro chamado "O andar do bêbado":

"...partamos do pressuposto de que não sabemos se Deus existe ou não, e portanto designemos uma probabilidade de 50% para cada proposição. Como devemos ponderar essas probabilidades ao decidirmos se devemos ou não levar uma vida pia? Se agirmos piamente e Deus existir, argumentou Pascal, nosso ganho - a felicidade eterna - será infinito. Se, por outro lado, Deus não existir, nossa perda, ou retorno negativo, será pequena - os sacrifícios da piedade. Para ponderar esses possíveis ganhos e perdas, propôs Pascal, multiplicamos a probabilidade de cada resultado possível por suas consequências e depois as somamos, formando uma espécie de consequência média ou esperada. Em outras palavras, a esperança matemática do retorno por nós obtido com a piedade é meio infinito (nosso ganho se Deus existir) menos a metade de um número pequeno (nossa perda se Deus não existir). Pascal entendia suficientemente o infinito para saber que a resposta a esse cálculo é infinita, e assim o retorno esperado sobre a piedade é infinitamente positivo. Toda pessoa razoável, concluiu Pascal, deveria portanto seguir as Leis de Deus. Hoje, esse argumento é conhecido como Aposta de Pascal."

Eu até concordo com a parte matemática do raciocínio de Pascal mas seu conceito sobre Deus me parece meio restrito aos ensinamentos difundidos naquela época.

Agora eu tento explicar minha linha de raciocínio.
Tudo é relativo. Cabe a você determinar se ele existe ou não. A questão é: Você é uma pessoa melhor, se sente melhor com a existência dele?

Como disse no tópico anterior, possuímos quer queiramos ou não pessoas, coisas, objetos aos quais damos uma maior importância. Quando a pessoa não consegue por conta própria ser a pessoa que corresponda às expectativas através dos meios corretos, elas passam a utilizar outros meios menos corretos, chegam a mentir e a enganar as pessoas. Os poucos que acabam descobrindo a verdade são eliminados ou chantageados de alguma forma para que não digam a verdade (andei vendo muito seriado de tv).

Porém, se existisse uma pessoa que eu não fosse capaz de enganar, e que fosse capaz de ver através de todas as minhas intenções e a razão por trás de todas minhas ações, e eu não conseguisse "eliminá-la" e eu me importasse muito com ela.
A única saída para mim seria eu me esforçar, dedicar e batalhar para eu realmente me tornar aquela pessoa.

Se esta pessoa não existe, basta eu criar e acreditar nela. Acho que ele é conhecido por aí como Deus.

O que eu ganho acreditando em Deus?
Tenho somente uma alternativa. Ser aquela pessoa que faria Deus admirar e orgulhar da minha pessoa. O que seria realizado através de dedicação, empenho e esforço.

O que Deus ganha comigo acreditando em sua existência?
Quem não gostaria de ser onipotente, onisciente e onipresente?

Mas, quem não acredita em Deus, o que ganha?
Ninguém é dono da verdade, você dita as suas próprias regras, não existe ninguém julgando seus atos. Não existe um ser onisciente que sabe seus objetivos. Você compartilha o que quer com quem quiser. Deus não existe, logo não precisamos dar satisfação a ele.



Você é livre para acreditar no que quiser.
Para mim, a pergunta mesmo não é se Deus existe, a pergunta é, o que Deus quer? O que é certo e errado para ele? Tantas religiões dizem tantas coisas diferentes sobre ele... em qual acreditar? Alguma religião possui o direito de dizer que a religião dela é mais correta que as outras?
Este foi um dos pontos que discordei das pessoas que me ensinaram sobre o catolicismo.

Se alguém com poder chegar à conclusão de que Deus quer o fim do mundo, corram para os bunkers, abrigos nucleares! Salve-se quem puder! Ainda bem que os que acreditam nisto não tem poder ou fracassaram na tentativa, caso contrário não estaria aqui escrevendo esta idéia.

Então, ele existe ou não existe para você?

Expectativas e Amizades

Peço desculpas por não corresponder às expectativas de alguns de vocês por não escrever sobre o tópico "certo e o errado", mas o tópico ainda não está completo e tenho outras prioridades.
Este tópico fala muita coisa parecida com o da "imagem", mas eu tive que escrevê-lo por ter seguido uma diferente linha de pensamento e ser a introdução para o próximo tópico.

Parto do seguinte ponto: nós possuímos quer queiramos ou não pessoas, coisas, objetos aos quais damos um maior valor. Quais critérios você utilizou para dar este valor? Na maioria dos casos seria proximidade, satisfação das necessidades e interesses mas não é sobre isto que quero falar agora.

As pessoas que são importante em sua vida, Você não irá querer machucá-las, você quer ajudá-las e quer fazer com que elas se sintam bem, quer que elas sintam orgulho de tê-lo como amigo. Pelo menos essa é a minha opinião.

Pessoas que sabem se expressar e nada tem a esconder ou mentir tem maior facilidade em fazer amizades. Pessoas que aceitam o outro como ele é e não ligam para as diferenças também tem maior facilidade em fazer amizades.

Pessoas escolhem suas amizades de acordo com a forma como elas se demonstram e percebem uns aos outros. As expectativas são geradas de acordo com a forma como nos expressamos. Sou horrível para me expressar by the way.



Porém há maneiras de se importar. Você pode realmente ser a pessoa que elas pensem quem você seja ou não ser. Quando você não corresponde às expectativas das pessoas as quais você se importa há algumas opções:

- Torne a pessoa que corresponda às expectativas da pessoa. (lute, dedique, se esforce)
- Minta sobre quem você é para corresponder às expectativas (algumas vezes a mentira se torna realidade, porém muita das vezes a mentira não dura muito tempo).
- Deixe de se importar tanto assim pela pessoa para não precisar corresponder às expectativas alheias (se ela não te aceita como você é, paciência).

Qual a diferença? Uma vida sem precisar esconder nada, sendo você mesmo? Ou uma vida onde você vive de acordo com o que outros querem que você seja? Onde algumas vezes seria necessário mentir? Ou mesmo viver toda uma mentira?

Raramente somos a pessoa esperada com as pessoas que mais nos importamos. Nossos pais por exemplo. Queriam que fossemos os mais bem-sucedidos, os mais brilhantes da sala, etc, etc.
Teríamos que ser perfeitos. Ah... perfeição também é algo relativo. Ah! A idéia da alma gêmea...




sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Bilk



http://www.japanprobe.com/?p=1059

E agora? Como fica o ditado "Quem não aguenta, bebe leite?"

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A Culpa e o Merecimento

A razão de eu refletir sobre este tema como vocês podem deduzir é porque eu me sinto culpado ou merecedor de algo. Bom... antes de tudo vamos ao significado da palavra culpa.

"O sentimento de culpa é o sofrimento obtido após reavaliação de um comportamento passado tido como reprovável por si mesmo. A base deste sentimento, do ponto de vista psicanalítico, é a frustração causada pela distância entre o que não fomos e a imagem criada pelo superego daquilo que achamos que deveríamos ter sido.
Há também outra definição para "sentimento de culpa", quando se viola a consciência moral pessoal (ou seja, quando pecamos e erramos), surge o sentimento de culpa."

Obrigado Wikipedia... agora... na minha opinião culpa e merecimento são a mesma coisa. O que muda é sua concepção de certo e errado e de seus objetivos.

Mas... será que é importante eu pensar nisso?
Determinar a culpa e o crédito é importante para as pessoas, para a sociedade, para o mundo em que vivemos?

Pessoas são homenageadas, promovidas graças ao crédito que receberam por determinada ação que gerou um resultado positivo.
Pessoas são presas, amaldiçoadas, julgadas à morte graças à culpa que receberam por determinada ação que gerou um resultado negativo.

É... não é preciso pensar muito para chegar à conclusão de que julgar e determinar a culpa / crédito de certo resultado seja importante para o nosso mundo.

Passemos então para uma outra pergunta: Quão fácil é determinar quem deva ser o culpado / merecedor?

Dentro de empresas esta relação de causa e consequência é vista com uma maior facilidade uma vez que sempre existe um responsável maior, e os objetivos são alcançados através de planejamentos e etapas.

Determinado resultado no entanto, não é de maneira nenhuma em muitas das vezes ocasionada somente por um indivíduo. Nestes casos como culpar/creditar justamente as pessoas envolvidas?

Dentro de uma empresa acredito que o responsável direto pelos seus subordinados é quem deva recompensá-los e puní-los. Seria tão simples assim? o.O''

Na sociedade este é um papel do juíz que de posse das leis e regras estabelecidas pela sociedade irá julgar o(s) culpado(s).

Bom... o coletivo sabe se julgar... será que o indivíduo sabe?

Como seres humanos, nós imaginamos e podemos pensar quais seriam as consequências de nossos atos. Isso fica evidente diante de situações extremas. Mas falemos hipoteticamente de um indivíduo agora que é capaz de captar, analisar e calcular todas as causas e consequências. Ele saberia a consequência de cada um de seus atos.

Conseguem pensar em alguém assim?

Pensei em Jesus. Mas para ele sua existência era ainda mais impossível. Ele, como o enviado de Deus, visava o bem de todos e tinha como missão guiar aqueles que estavam perdidos ou desviados, entre várias outras coisas. Sua visão e imaginação deveriam ser no mínimo extraordinárias para cumprir tal dever. Ele deveria saber a consequência de cada ato que fazia e cada passo seu deveria ser feito com uma enorme precisão. Um mínimo desvio em seu caminho e tudo o que havia construído iria por água abaixo.

Confúcio disse: "O homem superior atribui a culpa a si próprio; o homem comum aos outros"
Parto do princípio de considerar isto como certo, mas como a frase deveria ser então se fosse utilizada a palavra crédito? Bastaria trocar o sentido?



"O homem comum atribui o crédito a si próprio; o homem superior aos outros"?

Analisemos então esta situação... se esta pessoa for uma pessoa comum... ela sempre atribuiria a culpa no ato dos outros... mas se for um homem superior, ela sempre assumiria a culpa de tudo?

Vejamos com a outra palavra. Se esta pessoa for uma pessoa comum... ela sempre atribuirá o crédito a si... mas se for um homem superior, ela sempre atribuirá o crédito aos outros?

Jesus teve bastante problemas pelo visto... pois em sua cabeça ele sempre era o culpado dos problemas e nunca o devido merecedor das soluções.

Bah... já dizia Arthur Schopenhauer: "Quanto mais elevado é o espírito mais ele sofre"

Mas mesmo Jesus sendo Jesus, o fardo disso é inimaginável... Se não encontrasse uma resposta, ele desabaria devido ao fardo que tinha que carregar. Suponho que Jesus chegou à seguinte resposta: "Galera! Todo mundo tem que pensar como se fizesse parte do todo (outros) morô?", desse modo a pessoa que se acha comum pensará que tem uma parte da culpa já que se inclui nos outros e a pessoa que se acha superior conseguirá um pouco de crédito para si já que se inclui nos outros. Em outras palavras, não importa como nos vemos, se somos parte de um todo, sempre seremos culpados e merecedores.

Ou seja... somos todos iguais.

Porém... aquele que mais sofre mesmo neste caso, é o homem superior. Basta fazer uma conta de matemática e veremos que ele é quem menos recebe.

Neste tema teria ainda dois pontos a abordar, como funciona o sentimento de culpa e merecimento em cada indivíduo e a passividade.
Mas pra isso teria que falar antes sobre outro tema, "o certo e o errado", que dá discussão pra mais de léguas sem fim...

Então fica pra um outro tópico...

terça-feira, 12 de maio de 2009

Imagem


Este é um dos tópicos mais interessantes na minha opinião. Um dos motivos pelos quais eu curto a matéria de marketing.

Concordamos que tudo nesse universo possui uma imagem, uma forma de se mostrar ao mundo. Desde o sapinho amarelo e vermelho, os planetas, as plantas, produtos, empresas e também pessoas como Susan Boyle, eu e você.


A maioria dos animais ao nascerem, precisam saber andar dentro de minutos pois, para eles é questão de vida ou morte e desde há muito tempo é assim. Já os humanos desenvolveram uma outra habilidade que somente lhes foi possível desenvolver devido ao modo de vida. Os seres humanos só passam a andar depois dos 2, 3 anos de idade. O que garante a sobrevivência deles até então? Além da proteção materna mais intensa, os humanos são todo cuti-cuti ao nascerem, o que serve como mecanismo de defesa. Desde criança a gente utiliza deste artifício!

Em marketing vemos muito a criação da imagem. Existem pessoas que são contratadas para montar a imagem de celebridades e famosos e ganham absurdos e também pessoas que ganham através do uso da imagem de outras! Ronaldo!

Não falo somente da aparência, do cara sarado ou da gostosa. Uma pessoa pode tentar passar a imagem de responsável, honesta, briguenta, louca, lerda, simpática, folgada, nerd, festeira, enfim, todos os adjetivos existentes. Se esta pessoa não o é assim realmente, as expectativas que outras pessoas tem em relação a esta pessoa não serão correspondidas.

Se uma pessoa possui características que não são as procuradas por uma sociedade, qual o destino dela? Após pensar um pouco a respeito, cabei dividindo a sociedade em alguns tipos de pessoas e cheguei a algumas respostas bem parecidas com o capítulo 3 do livro do Kotler! Achei muito legal isso!

O livro fala o seguinte:
Existem pessoas que defendem a sociedade, os preservers, que a aceitam como é e não a querem mudar.
Existem pessoas que fazem a sociedade, os makers, são aquelas que mandam e organizam ela.
Existem pessoas que aproveitam a sociedade, os takers, são aquelas que pegam o que podem da sociedade.
Existem pessoas que querem mudar a sociedade, os changers, pessoas que possuem alguma crítica à sociedade atual.
Existem pessoas que procuram por algo mais profundo, os seekers, acreditam que há alguma verdade não revelada ao mundo.
Existem pessoas que querem fugir da sociedade, os escapers. Vou lá virar hippie... monge...


Já passei por todos os tipos de postura e sempre tive problemas de adaptação com sociedades, acredito que parte disso se deva ao fato de ir morar no exterior, parte devido ao modo como fui criado e parte devido à minha natureza.

Uma coisa que me deixa intrigado é as pessoas acharem que marketing é mal porque influencia as pessoas, de fato ela influencia! Mas é incrível como a tendência das pessoas é suspeitar sempre pro lado negativo. Sempre me achei um alien neste aspecto.

Sempre notei também que cada pessoa possui um papel dentro de uma sociedade ou grupo. Duas pessoas parecidas com as mesmas habilidades dentro de um grupo são desnecessárias pois, farão a mesma coisa e brigarão pela mesma posição. Devido a isso, é necessário haver pessoas com diversas habilidades dentro de uma equipe. E enxergar isso é um problema.

Bah... deixar o leão atrás da cama e ver no que dá...

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Ultimate Server

O tênis é um esporte bem legal, apesar de fazer tempo que eu não o pratico com frequência. Trago minha raquete sempre que venho pra Itajubá porém acabo jogando mesmo só em SJC...

Eu ri muito da cara do Roddick quando vi esse vídeo. Na hora lembrei de Prince of Tennis e aqueles poderes impossíveis xD
http://www.youtube.com/watch?v=PvC33gSTSR4

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Be Happy!

I've already lost the will to live once
And for a long time I couldn't forgive me
In other words I lost the biggest battle
And since I'd already lost, There's no me to care about

So what is a loser still doing here?
What's my purpose?
To avoid everybody else's pain
To help everyone else win
That was the best answer I could find at that moment

But that's impossible.
They want the same for you as well
They want you to be happy

Then I got stuck in this question:
"How can someone who already lost win?"

I thank my mother for supporting me that time
Giving me this second chance
And only now I truly decided to accept it

That's why
For the ones whom despite all my pushing
Still worries about me
I beg you to forgive me
Being so selfish and not letting you help me as well

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Mapeamento de Tendências 2009

http://www.flickr.com/photos/formforce/3409362834/sizes/o/

Esse mapeamento da web que o escritório de Design japonês Information Architects (AI) fez é animal! Tive que postar isso!

segunda-feira, 30 de março de 2009

Desabafo

Pandora bem que poderia ter fechado a caixa mais cedo...

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

A Bebida Púrpura (Parte 3)

De todas a menos esperada
Tão incrível ela era disfarçada
Linda de tantas formas
Mas nada comparado sem a máscara

Receio então ele teve
De iludibriado ser
Acabaria ele então
Como os anões a viver?

Fraco e rendido
Incapaz de lutar
Só lhe restava uma carta
E nela apostar...

Merda.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

A Bebida Púrpura (Parte 2)

Ele compreendeu, entendeu
A decisão dos anões
No entanto queria
As mesmas compreensões

Bobo da corte sempre será
Por todos os cantos irá procurar
Aquela que não se deixa iludir
E assim continua a sonhar

Muitos semelhantes ele encontrou
Todos fascinantemente diferentes
Quem será o farsante
Em um mundo povoado desta gente?

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

A Bebida Púrpura (Parte 1)

Uma transfusão de cores, luzes, os mais belos sabores e cheiros!
As questões sobre o universo são uma piada!
Vamos tratar da gente primeiro!
Para que se preocupar?
Se podemos cantar até o fim do mundo chegar?

Será assim tão ruim?
Ter seus sentidos prejudicados,
Seus reflexos alterados,
Suas preocupações jogadas,
Pra fora do jardim?

Cercado de anões
Um bobo da corte se veste de anão
Prova da bebida e entende a razão!
Há anos vaga à procura de um semelhante
Haverá neste baralho algum outro farsante?

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

As formas geométricas perfeitas

Este é um dos diversos temas os quais já pensei a respeito. Porquê falar dele? Coincidentemente pouco tempo após eu refletir novamente sobre ele esses dias, leio um livro sobre aikidô onde seu criador fala a respeito destas formas.

Morihei Ueshiba diz que a única maneira que ele encontra para explicar o aikidô é desenhando um triângulo, um círculo e um quadrado.



Até então eu havia chegado à uma conclusão superficial sobre o triângulo e o círculo onde em termos bem simplórios um deles seria o zero e o outro o 1. O tudo e o nada. O branco e o preto.
A filosofia do aikidô segue em parte com este pensamento, no entanto, o mestre cita mais uma forma, o quadrado.

"O círculo é o emblema universal do infinito, da perfeição e da eternidade.
O quadrado é estável, organizado e material.
O triângulo representa a geração de energia e a iniciativa; é a postura física mais estável." (Morihei Ueshiba)

Eu sabia que havia uma outra forma seguindo outra linha de pensamento minha. A própria forma do triângulo dava indícios no entanto, admito que nem me passou pela cabeça que poderia ser o quadrado.

A forma como expliquei sobre estas formas foi bem superficial. Muito mais poderia ser escrito no entanto, a partir deste ponto deixam de ser meus pensamentos e minhas reflexões.

A pergunta que deixo aqui é: porque o quadrado?
Meu ponto de partida foi o fato do quadrado ser formado por dois triângulos...