quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Deus Existe?

Ao invés de determinar isto através da busca da origem de tudo, determinei através do fim assim como Blaise Pascal fez porém através de um caminho diferente. Os cientistas chamaram a teoria dele de Aposta de Pascal. Eu não chamei de nada. É só mais uma teoria.

Antes de tentar explicar a minha conclusão, vou escrever a linha de raciocínio de Pascal através de um trecho que li em um livro chamado "O andar do bêbado":

"...partamos do pressuposto de que não sabemos se Deus existe ou não, e portanto designemos uma probabilidade de 50% para cada proposição. Como devemos ponderar essas probabilidades ao decidirmos se devemos ou não levar uma vida pia? Se agirmos piamente e Deus existir, argumentou Pascal, nosso ganho - a felicidade eterna - será infinito. Se, por outro lado, Deus não existir, nossa perda, ou retorno negativo, será pequena - os sacrifícios da piedade. Para ponderar esses possíveis ganhos e perdas, propôs Pascal, multiplicamos a probabilidade de cada resultado possível por suas consequências e depois as somamos, formando uma espécie de consequência média ou esperada. Em outras palavras, a esperança matemática do retorno por nós obtido com a piedade é meio infinito (nosso ganho se Deus existir) menos a metade de um número pequeno (nossa perda se Deus não existir). Pascal entendia suficientemente o infinito para saber que a resposta a esse cálculo é infinita, e assim o retorno esperado sobre a piedade é infinitamente positivo. Toda pessoa razoável, concluiu Pascal, deveria portanto seguir as Leis de Deus. Hoje, esse argumento é conhecido como Aposta de Pascal."

Eu até concordo com a parte matemática do raciocínio de Pascal mas seu conceito sobre Deus me parece meio restrito aos ensinamentos difundidos naquela época.

Agora eu tento explicar minha linha de raciocínio.
Tudo é relativo. Cabe a você determinar se ele existe ou não. A questão é: Você é uma pessoa melhor, se sente melhor com a existência dele?

Como disse no tópico anterior, possuímos quer queiramos ou não pessoas, coisas, objetos aos quais damos uma maior importância. Quando a pessoa não consegue por conta própria ser a pessoa que corresponda às expectativas através dos meios corretos, elas passam a utilizar outros meios menos corretos, chegam a mentir e a enganar as pessoas. Os poucos que acabam descobrindo a verdade são eliminados ou chantageados de alguma forma para que não digam a verdade (andei vendo muito seriado de tv).

Porém, se existisse uma pessoa que eu não fosse capaz de enganar, e que fosse capaz de ver através de todas as minhas intenções e a razão por trás de todas minhas ações, e eu não conseguisse "eliminá-la" e eu me importasse muito com ela.
A única saída para mim seria eu me esforçar, dedicar e batalhar para eu realmente me tornar aquela pessoa.

Se esta pessoa não existe, basta eu criar e acreditar nela. Acho que ele é conhecido por aí como Deus.

O que eu ganho acreditando em Deus?
Tenho somente uma alternativa. Ser aquela pessoa que faria Deus admirar e orgulhar da minha pessoa. O que seria realizado através de dedicação, empenho e esforço.

O que Deus ganha comigo acreditando em sua existência?
Quem não gostaria de ser onipotente, onisciente e onipresente?

Mas, quem não acredita em Deus, o que ganha?
Ninguém é dono da verdade, você dita as suas próprias regras, não existe ninguém julgando seus atos. Não existe um ser onisciente que sabe seus objetivos. Você compartilha o que quer com quem quiser. Deus não existe, logo não precisamos dar satisfação a ele.



Você é livre para acreditar no que quiser.
Para mim, a pergunta mesmo não é se Deus existe, a pergunta é, o que Deus quer? O que é certo e errado para ele? Tantas religiões dizem tantas coisas diferentes sobre ele... em qual acreditar? Alguma religião possui o direito de dizer que a religião dela é mais correta que as outras?
Este foi um dos pontos que discordei das pessoas que me ensinaram sobre o catolicismo.

Se alguém com poder chegar à conclusão de que Deus quer o fim do mundo, corram para os bunkers, abrigos nucleares! Salve-se quem puder! Ainda bem que os que acreditam nisto não tem poder ou fracassaram na tentativa, caso contrário não estaria aqui escrevendo esta idéia.

Então, ele existe ou não existe para você?

Expectativas e Amizades

Peço desculpas por não corresponder às expectativas de alguns de vocês por não escrever sobre o tópico "certo e o errado", mas o tópico ainda não está completo e tenho outras prioridades.
Este tópico fala muita coisa parecida com o da "imagem", mas eu tive que escrevê-lo por ter seguido uma diferente linha de pensamento e ser a introdução para o próximo tópico.

Parto do seguinte ponto: nós possuímos quer queiramos ou não pessoas, coisas, objetos aos quais damos um maior valor. Quais critérios você utilizou para dar este valor? Na maioria dos casos seria proximidade, satisfação das necessidades e interesses mas não é sobre isto que quero falar agora.

As pessoas que são importante em sua vida, Você não irá querer machucá-las, você quer ajudá-las e quer fazer com que elas se sintam bem, quer que elas sintam orgulho de tê-lo como amigo. Pelo menos essa é a minha opinião.

Pessoas que sabem se expressar e nada tem a esconder ou mentir tem maior facilidade em fazer amizades. Pessoas que aceitam o outro como ele é e não ligam para as diferenças também tem maior facilidade em fazer amizades.

Pessoas escolhem suas amizades de acordo com a forma como elas se demonstram e percebem uns aos outros. As expectativas são geradas de acordo com a forma como nos expressamos. Sou horrível para me expressar by the way.



Porém há maneiras de se importar. Você pode realmente ser a pessoa que elas pensem quem você seja ou não ser. Quando você não corresponde às expectativas das pessoas as quais você se importa há algumas opções:

- Torne a pessoa que corresponda às expectativas da pessoa. (lute, dedique, se esforce)
- Minta sobre quem você é para corresponder às expectativas (algumas vezes a mentira se torna realidade, porém muita das vezes a mentira não dura muito tempo).
- Deixe de se importar tanto assim pela pessoa para não precisar corresponder às expectativas alheias (se ela não te aceita como você é, paciência).

Qual a diferença? Uma vida sem precisar esconder nada, sendo você mesmo? Ou uma vida onde você vive de acordo com o que outros querem que você seja? Onde algumas vezes seria necessário mentir? Ou mesmo viver toda uma mentira?

Raramente somos a pessoa esperada com as pessoas que mais nos importamos. Nossos pais por exemplo. Queriam que fossemos os mais bem-sucedidos, os mais brilhantes da sala, etc, etc.
Teríamos que ser perfeitos. Ah... perfeição também é algo relativo. Ah! A idéia da alma gêmea...




sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Bilk



http://www.japanprobe.com/?p=1059

E agora? Como fica o ditado "Quem não aguenta, bebe leite?"