quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Simplicidade

Como minha meta é ter pelo menos 12 posts no ano... vou escrever algumas frases pra fazer número... adicionei uma da Clarice que condiz com algo que imaginava... e depois adiciono mais algumas...

"A simplicidade é a reta entre dois pontos"
"A dificuldade em ser simples é saber no que ser simples"

"Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho"
Clarice Lispector


terça-feira, 24 de agosto de 2010

Manipulação

Revisão e mudança do texto dia 07/04/2011
Em vermelho: o Errado pra mim.
Em preto: o Certo pra mim.

O que é o ato de manipular? Procurei por diversas fontes e no entanto encontrei poucas descrições. Tentarei descrever no sentido relacionado às pessoas.

Manipulação é a violação da liberdade. É a ação voluntária direcionada a uma pessoa para agir de determinada forma.

Eu particularmente acreditava que a manipulação era algo errado porque as pessoas me faziam de gato e sapato quando era menor. Ingênuo e inocente. Odiava pensar que as minhas vontades na verdade estavam sendo influenciadas por outra pessoa.



Hoje acredito que manipular não seja um comportamento ruim, nem estou afirmando que seja bom e vou explicar o por quê. Nossos pais já faziam isso quando nada éramos. Quando não possuíamos o menor resquício de vontade própria. Foram eles (pelo menos no meu caso) nossas principais influências e quem moldaram nossas vontades, crenças e princípios.
(CONCLUSÃO ERRADA AFFE)

O certo é fazer o que acreditamos ser o certo. Cada pessoa é livre para tirar suas próprias conclusões sobre o que é melhor para ela. Cada um é livre para ouvir ou não quem ela quiser.

Além disso, possuir auto-controle sobre seus impulsos e vontades seria a manipulação de si mesmo. As pessoas SE manipulam o tempo todo (que perspicácia jovem rapaz).
(É UMA OPÇÃO DA PESSOA SE MANIPULAR OU NÃO)

Liberdade sem direção/vontade = Nada

Por que então acreditava que a manipulação era algo ruim? Um fator. Interesse do manipulador. O interesse dele é egoísta? Altruísta? Bom? Ruim? Certo? Errado?

Meu irmão disse, se eu manipulo querendo ajudar o próximo, que mal há nisso? Daí entraria outra questão que tudo é relativo. O bom pra mim pode ser ruim para o próximo.

Bom... e como saio dessa? Impor a minha vontade e opinião como certa a outra pessoa ainda soa estranho e errado para mim... qual foi minha saída então? Descobrir os interesses da outra pessoa e ajudá-la a atingir os objetivos que ela busca. Simples? Teoricamente.

Imagina alguém consciente de cada ato realizado e suas consequências, alguém capaz de enxergar o fluxo das coisas. Se ele é capaz de antever o futuro, ele é capaz de alterá-lo interagindo ou não com o ambiente. Isso é manipular. E se manipular era algo ruim, essa pessoa acabava não fazendo nada e remanescendo inerte. Mas muito se enganava ao pensar que permanecendo inerte não influenciava as pessoas. Ao existir você já está influenciando. Sim, por um bom tempo ele se questionou se devia existir ou não.

Meu problema é esse pequeno paradoxo. É possível manipular o ambiente para que outras pessoas tirem as conclusões que o manipulador do ambiente deseja. A pessoa tem a sensação de ser livre quando na verdade não o é e está apenas fazendo as vontades do manipulador. Esse paradoxo é muito bem exposto no filme Matrix. Por isso, como dizia o avô do Peter Parker... "Quanto maior o poder, maior a responsabilidade".

Posso substituir a palavra manipulação por liderança. Mas a liderança é um passo além já, seria influenciar os outros sem pensar no assunto e sendo você mesmo. Eis o barato das organizações! Elas possuem seu objetivo claro e definido e o melhor, comum a todos!

Êta tempo perdido! Não perca tempo como este idiota que levou 22 anos para escrever este tópico e 15 para relembrar sua intenção. Mexa-se. Caso ainda não tenha descoberto ainda quem seja e o que deseja, só digo que até lá, tenha alguém em quem possa confiar, família, amigos, religião... ou experimente por conta e risco mas isso seria o mesmo que apostar na megasena.

domingo, 27 de junho de 2010

Senses - Tools for Perception

To see what others can't see means to be schizophrenic?
Or does it mean to have one extra sense that others don't have?
Have scientists or psychologists found a way to tell the difference?
To see the reality in another way than the others... is it good or bad? It's kinda obvious that each person has a unique way of seeing the world but, in order to try to comprehend each other we have nominated and padronized a couple of things...


Another point... what choices does this person have?
He can lie about seeing the world in a different way and try to pretend so. Or he can act based on it.


The truth is a lit bit crazy isn't it?

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Missão e Visão

Esse mês que passou foi rápido bagarai... nem deu pra mim arrumar nenhum dos meus textos, então na falta de tempo, vou colocar aqui a minha missão de vida! Ou visão em termos administrativos. Dizer o porque destes meus textos, o que estive buscando todo este tempo e isso só descobri uns meses atrás!! Ohh!! Nada como ter uma certeza como ponto de partida.

As crianças que descobriram mais cedo o que queriam ser na vida, já saem na frente... se dedicam já a mais tempo àquilo que buscam ser, eu sempre lamentei por isso, levei meros 22 anos pra descobrir isso. Na verdade eu já sabia, mas não conseguia descrever e estive por um fio de cabelo para perder o rumo. Busquei e busco 2 coisas:

(As quais apaguei por não serem relevantes ao tema.)

O coringa do "Batman: The Dark Knight" é ótimo nesse aspecto. O que ele deseja é que as pessoas vivam o caos e no filme ele quis demonstrar um conceito. Qual a diferença entre um anjo e um demônio? One little step.

O ser humano é capaz de coisas incríveis e por isso eu o temo e o admiro. Nada que uma boa educação não resolva. Quanto aos meios para atingir esse objetivo, vou utilizar das oportunidades que adquiri durante a minha vivência até aqui e das minhas motivações.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Mentores e Pupilos

Quem são? Pra que servem? Por que diabos estou falando deles?

Mentores são todas aquelas pessoas as quais nos ensinam e possuem algum conselho a nos dar em qualquer área da vida. O papel do mentor não é de forma nenhuma dizer qual o caminho/decisão/rumo/profissão a se tomar mas sim de ajudar a pessoa para quando vivenciar a experiência ela estar preparada.

Os primeiros mentores de grande parte de nós foram nossos pais ou pessoas que consideramos parte da família seja por serem as pessoas mais próximas de nós nesta fase, seja por não termos muita escolha.

A diferença entre um amigo e um mentor é que o mentor te ensina através do que já vivenciou, enquanto um amigo aprende junto com você. Meus melhores amigos hoje foram meus mentores.



"Uma pessoa permanece jovem na medida em que ainda é capaz de aprender, adquirir novos hábitos e tolerar contradições." (Marie von Ebner-Eschenbach)

Existe um ponto da vida em que nos deparamos com uma necessidade que vai de encontro com o fato de sermos jovens. A confiança em nós mesmos, pois para agir necessitamos de confiança, precisamos saber o que é certo e errado (apesar de até agora eu não ter escrito sobre este tema) e uma vez adquirida esta confiança... damos o primeiro passo.

Infelizmente a maioria dos humanos após aprender o necessário, deixa de aprender. É a confiança que nos faz agir... porque daríamos ouvidos a alguém que pode nos tirar nossa base, nosso chão? Se a maneira que eu faço sempre deu certo... porque haveria de fazer diferente? Se for analisar racionalmente por um lado faz sentido. Mas fazer diferente do que dá certo não significa fazer errado. Existe o risco? Sim! Mas porque dizemos que os jovens arriscam mais?

Ter uma visão sistêmica é ter noção de diversas "áreas" da vida. A experiência te ajuda a calcular e analisar os riscos mas temos menos a perder no início de nossas vidas.

A dificuldade está em ganhar confiança sem deixar de ser jovem. É claro... cada um de nós possuimos "áreas" de interesse mas busquemos e nos interessemos por novas "áreas" das quais desconhecemos para termos o que aprender e continuarmos sendo jovens! Mas as pessoas não costumam fazer a separação destas "áreas", o que seria o correto.


Existem alguns indicadores que conseguem abranger diversas "áreas" como sucesso, riqueza, status... mas não necessariamente. Saiba distinguir a razão do seu sucesso, riqueza e status. Não seja arrogante, que nada mais é que a confiança em excesso.

Eu tenho uma área da qual possuo um pouco mais de confiança em relação às outras, a que me permitiu escrever este blog. Quanto às outras áreas... sei que ainda sou criança, sei que ainda tenho muito o que aprender mas algumas vezes é necessário dar este passo, e através dos erros é possível aprender também.

terça-feira, 23 de março de 2010

Egoísmo x Altruísmo

Após conversar com 2 pessoas as quais considero sobre este tema, ambas chegaram à conclusão de que os seres humanos são egoístas. Todas as ações que os seres humanos fazem são em benefício próprio. Outras mais, outras menos.

Existem pessoas que se preocupam somente com elas e não estão nem aí para os outros.
Existem pessoas que ajudam outras, mas no entanto, estão pensando que haverá alguma retribuição, benefício, reconhecimento social, enfim... estão pensando nelas.
Existem pessoas cuja felicidade está na felicidade dos outros, ou seja, se sentem bem ao ajudar os outros. Sentindo bem, estão fazendo para si, egoístas de qualquer forma.

O altruísmo então não existe? Eu que sempre me preocupei com os outros na verdade não passava de mais um egoísta pensando em mim?

Pesquisei, testei e levei esta questão ao ápice. Cheguei ao ponto de me prejudicar para ajudar os outros para encontrar uma resposta mas nada. Muito mais sábio é aquele que ajuda aos outros e a si mesmo mas... não deixa de ser um egoísta.

Na busca pelo altruísmo, a primeira resposta que encontrei visa ajudar a todos, tanto a minha pessoa quanto as outras. Fácil? Sim! Um simples ato é capaz disto. Mas vou utilizar como exemplo um grupo de pessoas com um objetivo em comum. Se o objetivo de todos for o mesmo, então tudo aquilo que você faz em direção a este objetivo, está ajudando aos outros também. Mas 100% disto só fielmente acontece na teoria.

Na prática, pessoas entram em um grupo por diversos motivos, alguns batem com os objetivos do grupo, outros não, outros são consequências, outros acasos. Mas enfim, usar o grupo para qualquer objetivo que não seja o objetivo do grupo seria já um start para conflitos e poderia até mesmo ser definido como corrupção. Partindo do pressuposto que todos possuem o mesmo objetivo o único debate em questão seria a melhor forma de alcançar os objetivos propostos pelo grupo.


Mas e altruístas como Francisco de Assis, Madre Teresa de Calcutá, entre outros? Uma lógica que tenho é a de que estas pessoas valorizam mais o grupo do que a própria pessoa. Pra mim estas seriam as pessoas mais lógicas e vou explicar porque. Se a minha pessoa tem o mesmo objetivo de determinado grupo, porque não ajudar o grupo ao invés de uma unica pessoa? É... diria que está um pouco mais perto do altruísmo.

Algumas pessoas chegam à conclusão de que a morte é a melhor forma de alcançar o objetivo proposto do grupo. Mártires são chamados. Se a minha morte for realmente ajudar o grupo, e a vontade do grupo é a minha vontade, porque não morrer? Morrer pela causa... tolice alguns diriam.

Por isso a importância de passar corretamente a visão e missão de um grupo, empresa, comunidade, etc.

A segunda resposta que encontrei é a que melhor se aproxima de um conceito de não-egoísmo porém não significa ser altruísta também. Não basta entendê-la, precisa senti-la e só então você será capaz de agir. Já li algumas pessoas tentando explicar este conceito, e eu vou tentar resumir do meu jeito: "Simplesmente flua. Fluir nada mais é do que a vontade pura do caminhar sem propósito".

É isso, estas foram as 2 Respostas que encontrei as quais melhor se encaixam para mim... se alguém aqui encontrou alguma outra resposta, sinta-se a vontade para expressá-lo.