The Paradox of Choice
Não escolha demais, seu cérebro pode pifar
Esses dois links falam sobre o tema.
Em suma eles dizem que quanto mais escolhas nós temos, ao invés de nos tornar mais livres, nos torna mais paralisados. E realmente, ele tem um ponto. É difícil escolher a opção mais correta entre tantas.
150 sabores de sorvete. 70 profissões. Milhões de mulheres. Qual escolher?
Quando existiam menos sabores de sorvete, marcas, profissões e mulheres em nossa vida, podíamos testar todos e ver qual era a melhor opção.
Hoje não podemos fazer isso! Existem muitos carros, roupas, profissões a escolher! (com algumas coisas até dá ainda). Um dos métodos que nos ajudam na tomada de decisões é o uso de metáforas ou associações. Eis um dos porquês da área de filosofia ser um barato! Ela permite analisar e associar situações completamente inusitadas e não vividas com outras já vividas.
Bom, não por isso irei sair por aí ficando com qualquer mulher, afinal escolhi minhas crenças e critérios, além de já ter uma noção do que é melhor para mim. Tem gente que não tem né? Acho que são até mais felizes porquê o que vier pra eles é lucro.
Quero liberdade. Quem não quer? Mas o que é liberdade? Ser independente? Ter inúmeras escolhas?
Quando tinha uns 14 anos até acreditava que ter inúmeras escolhas era ser livre. Ledo engano. Ter o conhecimento e a capacidade de fazer uma escolha. Isso é liberdade.
Mas se não tivermos escolha, somos livres?
Não. Apenas não ficaríamos paralisados uma vez que possuímos somente um caminho. Sempre lembrando que humanos são capazes de criar escolhas, eis seu maior dom e sua maior maldição.
"Só há possibilidade de liberdade quando o jogador reconhece que está jogando."
Edgar Damiani em sua palestra.
A vida é um jogo. Qual o objetivo deste jogo? O objetivo é você ser você. Só você sabe. (comento mais sobre isso em outro post).
E o que é arte? Não é o foco deste post no entanto, todos aqueles que um dia alcançaram o estado de arte foram homens livres. Arte gera arte, logo...